No dia 2 de setembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), interditou previamente uma fábrica por suspeita de contaminação de petiscos para animais pela substância monoetilenoglicol, a partir disso, os Sistemas CFMV/CRMVs, por solicitação do MAPA, vem informando os médicos veterinários da urgência de divulgar as condutas recomendadas no atendimento clínico dos animais suspeitos de intoxicação.

O etilenoglicol é um líquido anticongelante incolor e inodoro muito utilizado em fluidos automotivos, aparelhos de ar condicionados e tintas. A intoxicação por esse produto pode atingir tanto o corpo humano quanto o animal, quando ingerido o organismo não consegue lidar de forma adequada com a substância, por isso ela é absorvida e, durante a tentativa de metabolização, há a produção de danos que podem ser permanentes, podendo afetar o trato gastrointestinal, fígado, cérebro e rins. Uma vez ingerido, é rapidamente absorvido pelo estômago, metabolizado no fígado e seus metabólitos levam à deposição de um grande de cristais de oxalato de cálcio dos túbulos proximal e distal.

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