A cirurgia plástica reconstrutiva na veterinária é uma realidade na clínica de pequenos animais, especialmente para tratar de pacientes que foram vítimas de grandes traumas e ainda os acometidos por tumores, que ficaram mutilados com a retirada de alguma parte do animal. O objetivo, além de reparar a função do órgão comprometido, é restaurar a forma dos tecidos.

Os cães e gatos chegam no consultório veterinário com os mais variados ferimentos e mutilações: focinhos esmagados, pele, músculos e vasos dilacerados, tumores desfigurantes, mandíbulas deslocadas, grandes e profundos cortes, entre outras situações. A cirurgia reconstrutiva ou reparadora lida com traumas, tumores, infecções, anormalidades congênitas e queimaduras que mutilam ou deformam o corpo dos animais.

Existem casos registrados de intervenções cirúrgicas que acontecem por vaidade do tutor do pet, como remoção de verrugas, cicatrizes e nódulos que não incomodam o animal, mas deixam o dono desconfortável ao visualizar ou tocar o local da lesão.

Para discutir todas essas técnicas e as últimas atualizações da área, será realizado em Goiânia, de 2 a 4 de março, o III Simpósio Goiano de Cirurgia Reconstrutiva Veterinária, um evento da Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa Goiás). É o maior evento de cirurgia reconstrutiva veterinária do Brasil de 2018. São esperados cerca de 300 profissionais no local. Simultaneamente ao simpósio, acontece o I Encontro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e Reconstrutiva (Sobracor). Veja a programação do simpósio em Goiânia: http://www.anclivepago.com.br/go/simposio.html

Fonte: CRMV-GO