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Castração é estratégica para evitar o abandono
11/03/2022

Ninhadas não desejadas são outro problema comum e que levam ao abandono. Ao não optarem pela castração de seus pets – fêmeas e machos -, os tutores acabam se deparando com um problema que não “sabem” como resolver: o que fazer com os filhotes. “Mais uma vez entra aqui a questão do custo que esses animais demandam, e também a dedicação de tempo que eles exigem. Sem preparo, muitos cometem o crime de abandono”, alerta Deniz Anziliero, conselheiro do CRMV-RS e coordenador do curso de Medicina Veterinária da IMED.

 

Para se ter uma ideia, um casal de cães, com duas crias por ano e uma média 12 filhotes, pode ultrapassar 80.000.000 – sim, 80 milhões – de animais ao longo de 10 anos em sucessivas gerações. Um casal de gatos, cruzando duas vezes por ano, pode originar 66.000 filhotes em apenas 7 anos.

 

Muitas vezes, os tutores evitam a castração baseados em informações que não refletem a verdade. Lembre-se! A castração pode ser feita a partir dos quatro meses, tanto para fêmeas quanto para machos, e o procedimento precisa ser realizado por um médico veterinário.

 

💡 Desfazendo mitos

 

• Não é verdade que as fêmeas precisam ter pelo menos uma ninhada antes de serem castradas. A prevenção de câncer em glândulas mamárias será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio.

• Machos não ficam tristes após a castração, eles apenas ficam mais tranquilos por não serem mais territorialistas.

• Cães castrados não perdem a masculinidade. Como os animais cruzam por instinto, param de sentir a necessidade tão logo os hormônios sexuais param de ser produzidos.

• Pets castrados tendem a ganhar peso não por causa da castração, mas em função de uma alimentação rica em calorias aliada ao sedentarismo.