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CRMV-RS apresenta dicas para passar o Carnaval em segurança com os pets
24/02/2022

A época de carnaval costuma ser de muita festa e folia, uma combinação que nossos pets adoram. Mas, apesar de ser uma época de descontração e brincadeiras, é preciso ficar atento a uma série de cuidados que vão garantir o bem-estar e a segurança dos nossos melhores amigos. Para ajudar nesta tarefa, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) preparou uma série de dicas que vão desde a identificação dos pets, cuidados quanto às altas temperaturas, uso de adereços e até mesmo sobre a presença de cães na beira da praia.

 
A segurança dos pets começa pela placa de identificação, pois, por mais cuidadoso que seja o tutor, gatos e cachorros podem se afastar e acabarem se perdendo. Isso acontece por vários motivos, como fugas por medo de barulho ou pelo próprio instinto ou curiosidade do animal. o médico veterinário e zootecnista Diego de Freitas Souto, secretário-geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do CRMV-RS, diz que além do nome do bichinho, é fundamental colocar o contato do tutor, com telefone ou endereço. A identificação também serve para comunicar atenção especial caso o peludo tenha alguma doença ou restrição alimentar, por exemplo.

 

Se o pet for convidado para a festa de Carnaval, os tutores devem levar em conta o comportamento do bichinho, pois nem sempre eles gostam de música alta, agito e concentração de pessoas e animais estranhos. Logo, levar o pet para as festas de Carnaval pode ser muito divertido para o tutor, mas nem sempre é para o pet. Caso perceba que ele está desconfortável ou cansado, é momento de retornar para casa. O CRMV-RS também adverte sobre os cuidados ao vestir os animais com fantasias e adereços. Mesmo que o pet adore festa e seja um grande folião, é importante observar se ele está confortável em usar fantasia. 

 

Para os tutores que estão mais inclinados a apenas curtir a praia, a dica é sempre consultar a legislação local para saber se permite a presença de animais na orla. E caso permita, esta atitude deve ser evitada ao máximo. Diego diz que o melhor a fazer é deixar o pet em casa, mas se essa alternativa não for viável, adote todos os cuidados necessários para garantir o bem-estar do bichinho. “Caso o cão entre no mar, é imprescindível que ele tome banho de água doce depois para que não fique com sal no corpo. Evite horários de sol forte e sempre passe protetor solar de uso veterinário nas orelhas, focinho e abdômen para evitar dermatites e até mesmo câncer de pele”.

 

Outro ponto importantíssimo destacado pelo Conselho é em relação aos passeios com os pets nessa época de calor extremo. Uma dica é colocar o pé no chão: se ele estiver quente para você, também estará para o seu bichinho. Os tutores devem escolher os momentos mais frescos para sair de casa com o peludo e sempre levar um recipiente com água para que ele possa se hidratar, durante a caminhada. “Esse cuidado também deve ser tomado caso resolva sair com ele para a folia. Observe o horário mais adequado de entrar na avenida levando em conta a temperatura”, diz Diego, que atua como clínico geral de cães e gatos. E não esqueça: em caso de dúvidas, consulte um médico veterinário!