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CRMV-RS alerta que exames positivos para mormo e Anemia Infecciosa Equina estão sujeitos a comparativo por DNA
24/03/2021

Médicos veterinários precisam ficar atentos aos resultados dos exames para mormo e Anemia Infecciosa Equina (AIE) uma vez que estarão sujeitos a comparativo por DNA em caso de divergência entre amostra positiva e o teste de contraprova. O alerta é do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), atendendo a pedidos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

O objetivo da medida é coibir o envio de amostras que não sejam do animal a ser testado, o que ocorre muitas vezes quando é necessário coletar sangue de cavalos em diferentes propriedades. Em vez de fazer a coleta individual em cada fazenda, há casos em que são colhidas todas as amostras na mesma propriedade, levando em conta apenas o número total de animais que devem ser testados. Ou seja, o sangue enviado não pertence ao cavalo que consta na documentação. Esta prática, além de ser ilegal, pode levar ao sacrifício dos animais que testam positivo para mormo ou AIE, causa concorrência desleal e prejudica a imagem dos profissionais perante a sociedade.

 

Por isso, no reteste, previsto por lei, a coleta da amostra é realizada por médico veterinário credenciado da Secretaria Estadual da Agricultura. Se o resultado for incompatível - caso o sangue enviado na primeira amostra teste positivo para mormo ou AIE e no reteste dê negativo -, existe a suspeita de o animal não ter sido o doador. Para garantir o resultado fidedigno ao animal testado que apresente divergência nas amostras, é feita a genotipagem por meio de exame de DNA para comparar o sangue das duas coletas. Caso o exame de mormo ou de AIE siga apresentando diferença entre as amostras, os responsáveis estarão sujeitos a sanções legais e éticas.